Quando bate a poesia,
sendo noite ou de dia,
e tanto faz a estação.
Logo vem a alvorada,
luz dos olhos da amada,
invadindo o coração.
Antes perto que distante,
beijo leve e confiante,
e a mão sensível a afagar.
Vezes mora desatento,
bem demora, suave e lento,
o coração a palpitar.
Recebe em paz, sem reagir,
a sensação que vai surgir,
embora sonso e risonho.
Toda a paisagem na janela,
o calor, a luz, e mesmo ela,
Já não passavam de um sonho.
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